Por Jorge Fernandes Isah
A partir do texto do jornalista Reinado Azevedo, publicado no blog "Impresões sem pressões", do amigo Tom Alvim, transcrevo a seguir o meu comentário por lá [que não sei se foi publicado], com as devidas correções feitas, o que, infelizmente, não pude realizar a tempo de enviá-lo ao amigo, por pura presunção de que não poderia errar em um trecho tão rudimentar. Mas o que não parecia possível aconteceu, de diversas maneiras, para o meu
aprendizado, espero.Bem, vamos ao meu comentário, então; mas não deixem de ler o texto do Reinaldo.
Quem os salvará de si mesmos?
O que o governo brasileiro faz, com a conivência e endosso
da maior parte da sociedade, é justamente a guerra de classes, de raças, e o
que mais puder gerar conflitos. O que eles querem é o caos, a desordem moral e
intelectual, para implementarem o ajuste final da revolução: o totalitarismo em
que negros e brancos, homos e heteros, empregados e patrões serão nada além de
um cisquinho numa praia. Todos os "movimentos" libertários e
igualitários que eles fomentam, a partir da ignorância e cegueira geral, subsistirão
enquanto for-lhes necessário. A ditadura marxista tratará de, imediatamente,
extirpá-los tão logo o golpe final aconteça. Surto? Teórico da conspiração?
Basta ler um pouco da história e ver o que Lénin, Stálin, Mao, Castro e outros
fizeram com os seus aliados e com as "minorias" instantes após
chegarem ao poder.
Sociólogos, antropólogos, psicólogos e filósofos
marxistas construíram um ambiente belicoso por décadas, insuflando a
consciência popular da injustiça a que foram submetidos operários, negros,
índios, mulheres, etc, e a necessidade de reparação por algo que não sofreram,
numa busca incessante pela desordem mental e social, tornando-nos mais e mais
suscetíveis ao controle e domínio de uma casta que se autodenominou “iluminada”,
em que eles e nós, no final-das-contas, estaremos como cegos em tiroteio.
Qual de nós pode ser culpado pelo que aconteceu há 100, 200,
300 anos? Mas somos responsáveis, hoje, por permitir que a nossa consciência
seja corroída pelo embuste, pela falácia, pelo cinismo e impudência de que é
possível reparar o irreparável condenando o incondenável. E tudo começa quando
não se percebe a responsabilidade que se tem, inclusive de se fazer a
verdadeira justiça, enquanto se luta por algo imaginário, que nem mesmo pode
ser chamado de "segunda realidade", mas é uma irrealidade, pior que o
mais doentio delírio. Ao se buscar uma justiça para o passado [que raios vêm
a ser isto?], continuamos injustamente não fazendo a justiça hoje, nem no
futuro.
A legislação atual faz, cada vez mais, acentuar todo esse
quadro de injustiça, ao ponto em que, como nos filmes da série Mad Max, os
homens lutarão, cada um por si, como nenhum bárbaro jamais poderia imaginar-se
como tal [alguém duvida de que isso aconteça? Basta ver os acontecimentos em
S.P, p. ex., para se perceber que os bárbaros estão no controle; graças ao
sucateamento premeditado da força policial, e mais do que isto, de todo o
sistema legal e judicial, o que significa dizer que a sociedade está em
frangalhos e não se percebe em ruínas, enquanto arrota caviar comendo bolor].
Então, quando todos os instrumentos de equilíbrio social estiverem
extintos, a força do Estado se fará presente, para implementar a sua
"ordem", e aí é que a porca torcerá o rabo... Pode durar décadas e
séculos, mas o homem está construindo para si mesmo uma fornalha em que ele é o
combustível [se lembrarmos, p. ex., que na Rússia czarista foram necessários
pouco mais de 50 anos para a revolução bolchevique, e de que na Alemanha o
Nazismo alcançou o poder em pouco mais de duas décadas, os nossos prognósticos
podem significar alguns anos talvez].
Eu não sei mais o que pensar... Tem momentos em que, se não
fosse a paz que Cristo nos dá, e a esperança no porvir, abandonar tudo seria
uma ótima solução para a aflição deste mundo. Mas temos um trabalho a fazer... Então,
façamo-lo. E denunciar o cativeiro da mente do homem atual a tudo que de pior
se produziu pelo próprio homem, faz parte desse trabalho.
Que o bom Deus tenha misericórdia de nós!
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