"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"

20 outubro 2012

Sobre Gigantes e anões teológicos

 
Por Natan de Oliveira
 
Sobre graça comum, eletiva, e dupla-predestinação.

Diferente do ultra-mega-power-pedagogo Jorge, eu creio na Graça Comum.



Deus é salvador de todos os homens pois está escrito que é, veja:

"Porque para isto trabalhamos e somos injuriados, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis" [1Tm 4.10].

Você e eu e muitos ímpios são salvos pela Graça comum de serem tão malignos quanto Hitler foi.

Igualmente, como o Jorge, eu creio na Graça Eletiva, e o verso é o mesmo acima, além de dezenas de outros.

Também creio na dupla predestinação.

Sobre anões e gigantes...

Se o Spurgeon é gigante e o Vincent é anão, então eu e o ultra-mega-power-pedagogo Jorge somos a mosca do... digamos... do cavalo do bandido...

Não existe nada disto.

Apesar de o Spurgeon ter aparência de grande e vistosa “chave de fenda”, ele não tem utilidade nenhuma para o ajuste dos parafusos de uma clarineta.

Da mesma forma se o Vincet tem aparência de pequenina “chave de fenda”, ele não tem nenhuma utilidade para ajuste dos parafusos de um torno convencional.

Todavia nem o torno pode produzir os maravilhosos sons da clarineta bem ajustada, como também a clarineta não pode produzir as peças mecânicas que um torno pode dar vida.

Aos olhos dos homens podem ter tamanhos diferentes, mas aos olhos de Deus são meras ferramentas com aplicações distintas.

Quando eu entendi esta lição, eu descansei e desisti de ser um novo Moody, ou de querer ser um novo Clark... Eu sou eu, e estou no lugar exato, com os filhos certos, casado com a mulher exata dos sonhos de Deus, tendo os dias exatos que ele planejou para mim na eternidade.

Cheio de significados e emoções estou vivendo no presente aquilo que Deus preparou para mim.

Não sou anão, não sou gigante, sou instrumento nas mãos de Deus.

Spurgeon foi importante para Deus realizar obras em muitas pessoas.

Vincent foi importante para Deus me fazer nascer de novo (eu nasci de novo ouvindo um sermão baseado num escrito de Vincent Cheung).

Minha filha e meu filho, espero, conhecerão a Deus através do meu trabalho, que nem Spurgeon nem mesmo Vincent poderão fazer como eu posso e faço diariamente.

“Louvado” seja Deus por causa do Vincent, por Spurgeon, pelo Jorge, pela minha existência.

Em outras palavras:
“Seja cada vez maior a FAMA de Deus” por causa do Vincent, por Spurgeon, pelo Jorge, pela minha existência.

Nem gigantes, nem anões, seja somente famoso (louvado) o nosso Deus criador.


Nota: 1- Este é o fragmento de um comentário do Natan de Oliveira à uma postagem no Kálamos. Concordo que perante Deus todos somos meros instrumentos para a sua glória, sem, contudo, desconhecer que há homens com chamados especiais, e de que eu mesmo tenho um chamado especial divino para fazer algo que ninguém pode fazer além de mim. Por isso, decidi reproduzi-lo aqui, para a nossa meditação.
 
2- Spurgeon, no texto, refere-se ao pregador batista Charles Spurgeon; enquanto Vincent refere-se ao pregador sino-americano Vincent Cheung.

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